6 de janeiro de 2011

Dançamos?

Corpo inquieto,
espírito indomável.
No meio deste desassossego,
a minha vontade é inquebrável.
Quero ir para a rua,
quer seja o sol ou a lua
quem irei encontrar.
Quero caminhar pela cidade,
sentir a sua cumplicidade
e deixar-me embalar.

Esta vontade não me abandona
e o contrário também não queria.
Pretendo vaguear toda uma noite
e todo um dia.
Talvez quem sabe,
nos cheguemos a encontrar,
numa qualquer calçada,
num qualquer lugar.
E se já não quisermos caminhar,
pois não sabemos por onde andamos,
irei perguntar:
-Dançamos?

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