16 de janeiro de 2011

Anjo da guarda

Seriam vinte e quatro, hoje, se não estou em erro. Como o tempo passa. Lembro-me do dia em que me falaram da tua partida, foi o dia em que o meu coração me quis saltar do peito, talvez na tentativa de levar o sofrimento com ele, mas eu não o deixei. Agarrei-o com força, quase cravando as unhas na minha carne. Preferi um coração desfeito a um coração inexistente. De certo modo, foste o meu primeiro grande amor. Aprendi tanto contigo, apesar da tua curta estadia na minha vida. Tão depressa apareceste como te foste embora. Por vezes dou por mim a pensar como seria se tivesses ficado. Seria tudo tão diferente, tenho a certeza. Mas esses pensamentos não passam disso, pensamentos que nunca se tornarão realidade, porque tu não voltas. Não voltas e isso custa. Agarro-me a pequenas coisas, como bóias de salvação. Gosto de acreditar em coincidências, de dar significado ao que parece vazio e se aconteceu naquele dia, é porque tem algum significado. Deixem-me acreditar nisso. Eu acredito que estejas onde estiveres, se houver sítio para onde possas ter ido, estarás sempre comigo, porque sinto uma daquelas sensações que não se conseguem explicar, apenas se sentem, que me diz que és, desde aquele dia e para sempre, o meu Anjo da guarda.

1 comentário:

  1. o meu favorito até agora !

    and yes, tambem tinha uma impressao diferente, so i guess its good, teres este blog, mas a impressao que tinha de ti nao era má xD apenas se tornou melhor =)

    ps: tenta sempre libertar-te no que escreves, pelo que tenho visto evoluis-te gostei !

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