30 de março de 2010

Escrita

No outro dia, dei por mim a vaguear entre textos que escrevi há mais de dois anos. É engraçado como me esqueço do que escrevo, mas é grave esquecer-me de que senti aquilo que ficou gravado em palavras. As mudanças às vezes impressionam-me. Elas ensinam-me que necessitam de pouco tempo para se fazer notar e que nem sempre são boas. Ao olhar para o que escrevi, vejo que mudei, que o que sinto hoje não é igual ao que senti antes, que o que me irá assombrar no futuro não são os mesmos fantasmas do passado, mas também vejo que a minha escrita necessita de uma motivação que nem todas as pessoas me conseguem proporcionar.

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