18 de junho de 2011

O sítio onde me sento

Não quero estar em lugar algum sem ser aqui. Não quero ver outra imagem sem ser esta. Não quero sentir outro sentimento que não o de agora. É isso, quero o agora. Quero este instante, este momento, quero poder parar o tempo e não ter que abandonar o sítio onde me sento. Não quero que a noite acabe, que o dia comece, nem que as horas passem, tornando-nos cada vez mais velhos. Quero adiar a velhice e saborear cada pedaço desta juventude que nos teima em dar motivos para sonhar. Quero sonhos de infinito, de roxo e azul, de 3 e 4. Quero somar números, juntar memórias, adicionar entradas na lista de "Coisas a fazer" (que é, ao fim e ao cabo, uma lista de "Sonhos a concretizar"). Quero nunca deixar de sonhar, nunca deixar de querer, nunca deixar de te viver. Quero, em suma, ter sempre à minha espera este sítio onde me sento, pois é aqui que tudo faz sentido.

1 comentário:

  1. "sonhos de infinito, de roxo e azul, de 3 e 4"

    como eu sei o que isto quer dizer eheh

    estou feliz por ti! é bom "ler-te" assim :)

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