22 de outubro de 2010

Era uma vez

Era uma vez um urso inconsciente.
Ele vivia contente
na sua ignorância,
mas tinha uma certa ânsia
de descoberta
e aventurou-se por parte incerta.
O que veio a encontrar,
mostrou-se difícil de interpretar,
mas, pensando que tudo sabia,
imaginou que prosperaria.

Pois é, o urso enganou-se
e enfrentar a realidade recusou-se.
Não considerou a sua animalidade,
encheu-se de vaidade,
vangloriou-se do seu achado
e esqueceu-se do seu passado.
O urso quis ser gente,
mas continuava diferente.
Não pôde mudar a sua essência
e, então, deu largas à sua irreverência.
Utilizou a sua força bruta,
na esperança de ganhar a luta,
mas saiu vencido.
Deveria ter sido mais comedido
e não almejar
o que não consegue perpetuar.
Mas o urso humilde não sabe ser,
por isso, continuará a perder.
E em todas as batalhas que travar,
há algo que tem de recordar:
Se te tornaste urso em tenra idade,
serás urso para toda a eternidade.

1 comentário:

  1. Queria partilhar um pensamento antigo, uma metáfora que pretendia ser alegoria.

    "É fabuloso. É um achado.
    Teve uma grande ilusão ele. Desgastou-se naquilo.

    Eu conto!!

    Ia dar o seu voto e comprou um diamante com um anel. O problema é que o diamante brilhava e chamava atenções e invejas. Foi-lhe roubado. Foi a correr de volta para ele.

    Ele achava que podia continuar. Era uma jóia e fazia-o rico.

    A jóia perdeu-se.

    Ele atirou o anel à primeira àrvore do jardim do lago quase seco junto da rocha e da árvore. Na esperança de o poder ir lá recuperar.

    É fabuloso. É um achado.
    Teve uma grande ilusão ele. Desgastou-se naquilo.

    Eu conto!!

    Ia dar o seu voto e comprou um diamante com um anel e com uma proposta. O problema é que o diamante brilhava e chamava atenções e invejas. Foi-lho roubado. O diamante soltou-se e foi a correr de volta para ele.

    Ele achava que podia continuar. Aquela jóia fazia-o rico...de Amor.

    A jóia perdeu-se.

    Ele atirou o anel à primeira árvore do jardim do lago quase seco junto da rocha e da árvore. Memorizou o sítio. Na esperança de o poder ir lá recuperar.

    Ele achava-se capaz de ser rico de novo..."

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