13 de maio de 2010

Paragem de autocarro

Final de tarde, início de regresso a casa. O painel marca 12 minutos para o 22, mas estes painéis nunca são de fiar. Sento-me no banco e aprecio a Avenida. Há pouco trânsito e poucas pessoas na rua. O sol, já enfraquecido, lança os seus ténues raios contra a cidade. Tudo parece calmo... Somente este vento frio que apareceu me faz sentir desconfortável. Enquanto estou à espera, este texto ganha vida na minha mente. Já me habituei à maneira como as palavras me invadem o pensamento, vindas do nada, e criam um turbilhão de emoções.
O autocarro chega. O painel marca 3 minutos. Eu bem vos disse que eles não são de fiar.

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