Apetece-me,
mas não sei se o deva fazer.
Tenho medo do que possa acontecer,
dos segredos que poderei desvendar,
dos ferimentos que poderei causar.
Apetece-me,
mas temo que me prejudique.
Receio que me danifique,
que me faça quebrar,
que me tire a vontade de lutar.
Apetece-me,
mas abomino esta vontade.
Incomoda-me esta ansiedade,
este desejo de tentar,
este impulso de arriscar.
Apetece-me,
mas não sou capaz.
E assim, este impulso torna-se fugaz,
desaparece sem avisar,
desaparece, mas irá regressar.
Hmmm em última análise podemos assumir que agir impulsivamente é um atalho e não um caminho. Funciona como escapatória das acções repetidas e absoletas, é a dissipação do medo, do receio de ser castigado por má conduta, receio de repercussões. Eu digo: impulsividade pode também ser caminho, atalho e recompensa ;)
ResponderEliminarCherri