Caminhas sem saber
para onde estás a ir.
O teu corpo treme,
mas quase não o consegues sentir.
Tudo te é estranho
e só te apetece fugir.
Nunca trilhaste tal caminho,
nem mesmo em pensamento.
Andas à deriva,
ao sabor do tormento,
até que o teu corpo pede descanso.
E, então, paras por um momento.
Tentas-te recompor,
encontrar a força que te faltava,
mas pareces perder
a sanidade que te restava.
Algures próximo de ti,
uma voz proclamou:
- Sê quem nunca foste.
- Mas eu nem sei quem sou.
sabes que falta de personalidade, objectivos e sonhos nunca fizeram muito parte de mim... E ALGUÉM AUE ME ESTÁS SEMORE A DIZER: TU, TU ÉS FORTE! mas há dias que me revejo tanto nestas palavras.
ResponderEliminar(hoje será um deles?!)
obrigada, o poema é lindo. parabéns ;)