23 de janeiro de 2011

Serenidade

Chove.
Chove e as gotas fazem barulho na persiana.
O frio trespassa a janela e gela os ossos.
Serenidade.
É isso que esta chuva me traz.
Acalma os meus devaneios
e não pede nada em troca.
Limito-me a ouvi-la
e a contemplá-la.
Nada quero fazer,
nada devo esperar.
Nesta noite de inverno,
não me vou sufocar,
porque chove e nada mais acontece,
só chove.
Chove.

Sem comentários:

Enviar um comentário